TELEJORNAL DIZ QUE A SITUAÇÃO DE ROSEANA NÃO É FÁCIL E QUE O GOVERNO PETISTA DILMA/LULA PODE ABANDONAR O CLÃ SARNEY E APOIAR O LÍDER DAS PESQUISAS, FLÁVIO DINO.

O grupo liderado pelo oligarca José Sarney e sua filha Roseana, estão cada vez mais de mal com a mídia nacional. Ontem, a Rede Globo, em seu último telejornal da noite, o "Jornal da Globo", fez o que exatamente Roseana não queria, politizar a crise na segurança pública maranhense.
O grupo liderado pelo oligarca José Sarney e sua filha Roseana, estão cada vez mais de mal com a mídia nacional. Ontem, a Rede Globo, em seu último telejornal da noite, o "Jornal da Globo", fez o que exatamente Roseana não queria, politizar a crise na segurança pública maranhense.
Sem meias palavras, o noticiário global disse que Roseana está encurralada e que por isso foi obrigada a dar o braço a torcer, ou seja se declarar incompetente e deixar que daqui pra frente o governo federal tome as rédeas da situação na segurança pública.
"Roseana está no segundo mandato consecutivo e não pode disputar um terceiro, mas o clã Sarney, aliado de primeira hora das gestões Lula e Dilma, há meio século no poder no Maranhão, terá um representante na sucessão de Roseana. Representante que vai enfrentar Flávio Dino, do PC do B, presidente da Embratur, e líder nas pesquisas. A situação é ruim para Roseana, reprovada hoje por quase metade do eleitorado, mas é delicada também para o governo Dilma, porque o PT ainda está dividido sobre abandonar ou não o clã Sarney. Uma intervenção federal no estado seria algo muito mais custoso, sob todos os aspectos, do que o envio da Força Nacional e a remoção de presos", diz a matéria.
Veja o vídeo com os apresentadores Christiane Pelajo / William Waack e comentário da repórter Renata Lo prette: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2014/01/maranhao-deve-transferir-chefes-de-quadrilha-para-penitenciarias-federais.html
"Roseana está no segundo mandato consecutivo e não pode disputar um terceiro, mas o clã Sarney, aliado de primeira hora das gestões Lula e Dilma, há meio século no poder no Maranhão, terá um representante na sucessão de Roseana. Representante que vai enfrentar Flávio Dino, do PC do B, presidente da Embratur, e líder nas pesquisas. A situação é ruim para Roseana, reprovada hoje por quase metade do eleitorado, mas é delicada também para o governo Dilma, porque o PT ainda está dividido sobre abandonar ou não o clã Sarney. Uma intervenção federal no estado seria algo muito mais custoso, sob todos os aspectos, do que o envio da Força Nacional e a remoção de presos", diz a matéria.
Veja o vídeo com os apresentadores Christiane Pelajo / William Waack e comentário da repórter Renata Lo prette: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2014/01/maranhao-deve-transferir-chefes-de-quadrilha-para-penitenciarias-federais.html
Texto completo da reportagem:
Em meio a grave crise de segurança, o governo do Maranhão aceitou transferir os chefes de facções criminosas para penitenciárias federais de segurança máxima.
Em meio a grave crise de segurança, o governo do Maranhão aceitou transferir os chefes de facções criminosas para penitenciárias federais de segurança máxima.
Assustados, motoristas e cobradores pararam pelo terceiro dia
consecutivo para pedir mais segurança de madrugada. Segundo o sindicato,
apenas 30% dos ônibus estão circulando.
Entre sexta-feira e sábado, quatro ônibus foram incendiados e duas
delegacias e um posto da polícia foram atacados em São Luis. Segundo a
Secretaria de Segurança Pública, as ordens para os ataques partiram de
dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, que está ocupado pela
Polícia Militar e pela Força Nacional de Segurança.
Quinze pessoas foram presas suspeitas de participarem dos atentados.
Entre elas, o homem que, segundo a polícia, jogou combustível e ateou
fogo em cinco pessoas em um ônibus. Ele está com parte do rosto e um dos
braços queimados.
Quatro vítimas do ataque estão internadas, duas em estado grave. A
quinta vítima, a menina Ana Clara, de seis anos, morreu nesta
segunda-feira. No velório, a família estava inconformada com tamanha
brutalidade.
A governadora Roseana Sarney divulgou nota se solidarizando com a morte
de Ana Clara e chamou de selvageria a ação dos criminosos.
Nesta noite, a Tropa de Choque fez mais uma vistoria na penitenciária
de Pedrinhas. O comando da PM ficou surpreso com o que encontrou, apesar
das revistas constantes que vêm ocorrendo há uma semana. Nas celas,
segundo a PM, havia munição, celulares, dois aparelhos de DVD e seis
televisores.
O governo do estado anunciou que vai aceitar a ajuda do Ministério da Justiça,
que ofereceu 25 vagas em presídios federais de segurança máxima para os
chefes das facções criminosas que estão em Pedrinhas. A Secretaria de
Segurança, por questões estratégicas, não divulgou quantos serão
transferidos.
A governadora do Maranhão está em delicada situação, já que o governo federal está determinando a política de segurança.
Até a situação ficar insustentável, a governadora Roseana Sarney, do
PMDB, se mostrava mais preocupada em refutar as críticas, de olho nos
adversários da eleição de outubro, do que em encarar a gravidade do
problema.
Foi preciso lembrar a ela que o desgaste político será ainda maior se o Supremo Tribunal Federal aceitar um eventual pedido de intervenção no estado feito pelo procurador-geral da República.
A conta ainda não foi fechada, mas o Ministério da Justiça estima em
dezenas o número de detentos que serão transferidos para presídios
federais. "O Governo Federal fez esse oferecimento ao governo do estado,
a governadora aceitou muito bem esse oferecimento, nos mandou estudar a
necessidade de fazer essa transferência e a quantidade. É isso que nós
estamos fazendo nesse momento”, afirma Aluísio Mendes, secretário de
Segurança Pública/MA.
Roseana está no segundo mandato consecutivo e não pode disputar um
terceiro, mas o clã Sarney, aliado de primeira hora das gestões Lula e
Dilma, há meio século no poder no Maranhão, terá um representante na
sucessão de Roseana. Representante que vai enfrentar Flávio Dino, do PC
do B, presidente da Embratur, e líder nas pesquisas.
A situação é ruim para Roseana, reprovada hoje por quase metade do
eleitorado, mas é delicada também para o governo Dilma, porque o PT
ainda está dividido sobre abandonar ou não o clã Sarney. Uma intervenção
federal no estado seria algo muito mais custoso, sob todos os aspectos,
do que o envio da Força Nacional e a remoção de presos.
Um comentário:
Sr. Blogueiro,
Permita-me cumprimenta-lo pelas informações sempre atualizadas e ao mesmo tempo fazer um comentário.
Vejam so: O Secretário e toda a cúpula da Segurança Maranhense tomaram conhecimento, através de escutas telefônicas gravadas com autorização da Justiça, de que os ataques seriam realizados. Pelo menos foi isso que toda a imprensa nacional mostrou.
Diante de uma situação dessa, qualquer leigo colocaria o serviço de inteligência, para monitorar aqueles identificados como responsáveis pela operacionalização das ações e os prenderiam no momento em que iriam colocariam o plano em ação.
Tivessem feito apenas isso teriam evitado a morte de uma criança inocente.
Faltou o que então? Respondo sem o menor medo de errar: competência por parte dos chefes da Segurança Pública e determinação da Governadora que ainda não os demitiu.
Cordiais saudações
Ronaldo Araújo
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