quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

MINISTÉRIO PÚBLICO COBRA CONCLUSÃO DO PRESÍDIO DE IMPERATRIZ

O presídio, que teve sua obra iniciada em 2009 já era para ter sido concluído desde 2011, conforme o cronograma traçado na ocasião e que extrapolou todos os prazos, está com as obras paralisadas há cerca de 4 meses e o canteiro de obras está abandonado e servindo de “quinta” para gado.

Dema de Oliveira, de O Progresso
 

O Ministério Público do Estado, através do promotor Joaquim Ribeiro de Sousa Júnior, titular da 6ª Promotoria de Justiça Criminal de Imperatriz, cobrou do Governo do Estado, nessa quarta-feira (15), a conclusão do presídio que está sendo erguido em Imperatriz.

O presídio, que já era para ter sido concluído desde 2011, conforme o cronograma traçado na ocasião e que extrapolou todos os prazos, está com as obras paralisadas há cerca de 4 meses e o canteiro de obras está abandonado e servindo de “quinta” para gado.

Quando estiver concluído, o presídio de Imperatriz comportará 240 presos, que serão divididos em 18 celas, incluindo local para encontros íntimos.
Promotor de Justiça Joaquim Júnior

Já foi constatado pelo promotor Joaquim Ribeiro de Sousa Júnior, que atualmente é das Promotorias de Justiça da Comarca de Imperatriz, as duas unidades prisionais de Imperatriz e Davinópolis já estão com população carcerária acima do normal. 

“Temos uma obra em andamento, pedimos que estas obras sejam aceleradas porque somente com a conclusão irá surgir um número de vagas. Enquanto não houver construções de unidades prisionais, não terá abertura de vagas. Temos aqui duas Unidades Prisionais: a de Imperatriz e Davinópolis. As duas Unidades já estão com superlotação, não temos como receber presos daqui da região e demais vindos de fora”, disse Joaquim Júnior.

O promotor Joaquim Junior acrescenta ainda que, segundo um estudo, no Maranhão existe a menor taxa de encarceramento do Brasil. “Comparando o número de pessoas com a quantidade de presos, o Estado é um dos que menos prende, não é o problema de excesso de prisões, realmente está
faltando vagas”, disse.

A capacidade da Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz é de160 detentos e tem 311, quase o dobro.

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