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João Batista Bandeira deve ir a novo julgamento |
O recurso de apelação foi assinado pelo
promotor de justiça Ossian Bezerra Pinto Filho. No Tribunal de Justiça, o
relator do processo foi o desembargador José Joaquim Figueiredo dos
Anjos.
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Claudivino, a vítima |
“A tese admitida fundou-se unicamente na
palavra do acusado, sendo diametralmente oposta a todas as provas dos
autos, inclusive no Laudo de Exame Cadavérico, em que foi claramente
demonstrado que o disparo de arma de fogo foi efetuado a uma distância
razoável, não tendo o tiro sido desferido encostado no corpo da vítima,
característica comum aos casos em que há luta corporal”, afirmou o
promotor de justiça Ossian Bezerra Pinto Filho, explicando as razões do
pedido de anulação do júri.
O CRIME
Em 11 de julho de 2011, Claudivino Rocha
Souza foi atingido por um disparo de arma de fogo, causando-lhe a morte,
efetuado por João Batista Bandeira Gomes, proprietário de um bar
localizado no centro do município de Montes Altos.
Segundo a Denúncia do MPMA, o
proprietário do estabelecimento, assim teria agido no intuito de impedir
que a vítima entrasse no local e consumisse bebida alcoólica, tendo
efetuado o disparo fatal sem que houvesse luta corporal ou mesmo
qualquer intimidação por parte da vítima.
“Como defensor da sociedade, o Ministério
Público não poderia permanecer inerte ante a injustiça social oriunda
de uma decisão como essa”, declarou Ossian Bezerra.
O município de Montes Altos fica localizado a 689 km de São Luís. Redação: CCOM-MPMA
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