Parricida "Júnior do Nenzin" |
Segundo o delegado de Barra do Corda, Renilton Ferreira, “o Júnior [Mariano Filho] contou histórias contraditórias, que fogem da realidade policial de crimes de pistolagem e vão contra a versão constatada pela Perícia”.
Primeira versão
Ex-prefeito assassinado Manoel Mariano, o Nenzin |
Com o pai baleado dentro do veículo, Mariano teria seguido para casa do amigo advogado em busca de socorro. “Não há lógica da pessoa com pai baleado, morrendo em seu colo, procurar por um advogado. A lógica é correr atrás de um profissional da saúde. O pai estava sangrando”, retrucou o delegado ao questionar a versão contraditória do depoimento.
Com o amigo advogado conduzindo o veículo, os três teriam seguido para o hospital e, no caminho, Mariano Filho teria pedido para passarem pelo comitê para a troca de condutor. O amigo desce do veículo e a direção é assumida pelo motorista particular de Mariano. Após a troca do condutor, seguiram para a UPA Mariano, o motorista e o pai baleado.
Segunda Versão
Em depoimento na manhã de hoje, 8, Mariano Filho se contradisse ao dizer que nem sequer ouviu o disparo que atingiu seu pai.
Resultado da Perícia
Ao analisar o cadáver de Nenzin, a perícia constatou que se tratava de tiro disparado à queima-roupa, com cerca de distância de 15 cm do corpo da vítima, e não a longa distância, como havia declarado Mariano Filho.
Segundo os médicos que fizeram os primeiros atendimentos na UPA, Nenzin já chegou à Unidade de Pronto Atendimento sem sinais vitais. Ao que parece, embora grave, ainda teria dado tempo de socorrer a vítima, se Mariano não tivesse ficado rodando com o veículo, como mostraram câmeras de segurança do local do crime.
“Desconfiamos do intervalo entre o disparo e o atendimento médico e constatamos, de acordo com câmeras de segurança que filmaram o percurso do carro, que, possivelmente depois do disparo, ele ficou rodando com a vítima dentro do carro”.
Fuga e Apreensão
Mariano Filho teve conhecimento do mandado de prisão contra ele expedido durante a missa do pai, antes do sepultamento, e fugiu. As equipes de polícia civil e militar de Barra do Corda passaram a noite em buscas e, na manhã de hoje, o acusado foi preso em uma residência ainda não especificada.
(Com informações do jornal O Imparcial)
Nenhum comentário:
Postar um comentário