Processo tramita na justiça e
recebeu aval dos sócios para o fim da parceria
Em uma Assembleia Geral Ordinária
– AGO, realizada na manhã de domingo (29/03/2015), conforme convocação feita por Edital,
os sócios da Cooperativa Mista do Garimpo da Cutia – COOMIC, aprovaram por
unanimidade o fim do contrato de parceria entre a entidade e a empresa Grifo
Geologia e Participações LTDA, empresa do grupo canadense Colossus Minerals Inc,.
O fim do contrato tramita na
justiça e para fortalecer os pedidos para que seja definitivamente rompido foi
levada a apreciação da Assembleia Geral que por aclamação e por unanimidade
votou a favor do fim da parceria que previa uma divisão de lucros de 75% para a
empresa e 25% para a cooperativa, sendo que a entidade entraria com a área e as
documentações, como Alvará de Lavra, por exemplo, e a empresa teria a
responsabilidade de arcar com todos os custos para pesquisa e implantação do
projeto.
A Grifo chegou a sondar mais de
20 pontos na área de 629 hectares pertencentes à COOMIC, porém no início de 2014
começou a descumprir clausulas contratuais e abandonou a área ficando segundo a
diretoria sem nenhuma comunicação com a cooperativa: “Não podíamos ficar
parados, esperando o dia que a empresa iria fazer contato, por isso estamos
rompendo o contrato e buscando novas alternativas para desenvolver o projeto na
área”, explicou Raimundo Lopes.
Além do final do contrato com a
Grifo, a Assembleia ainda aprovou as contas do exercício 2014 da entidade e
elegeu o novo Conselho Fiscal composto por três membros efetivos e três suplentes.
Ainda na AGO a sociedade também aprovou uma nova parceria, desta vez, da
entidade com profissionais que irão ajudar a desenvolver um projeto mineral
descrito pela diretoria da entidade de “projeto mais ágil”, que irá
possibilitar o aproveitamento de mais de 95% do minério primário e secundário,
como afirmou o engenheiroperuano Guamarra que estará trazendo a tecnologia para
a Cutia.
Na equipe ainda estão administradores,
técnicos, engenheiros, geólogos e o mais importante, investidor que dará total
subsídio financeiro para o negócio em um novo modelo de parceria que também
terá divisão de 75% a 25%, mas na certeza de produção e com total isenção de
investimento por parte da COOMIC.
Na apresentação do modelo de
aproveitamento mineral Gumarra afirmou que será possível beneficiar 100
toneladas de minério por dia, extraindo mais de 95% do ouro e metais nobres: “É
possível que esse percentual chegue a 99% com a tecnologia, esperamos agora
apenas as documentações e licenças necessárias para iniciar os trabalhos”,
comentou o peruano.
Sobre aslicenças e documentações
o presidente da cooperativa disse que já tramita na Secretaria de Estado de
Meio Ambiente do Pará – SEMMA, e também em Brasília do Departamento Nacional de
Produção Mineral – DNPM e devem ser liberadas ainda no primeiro semestre desse
ano.
“Como sabemos essas documentações
são complexas, requer muitos estudos e comprovações de capacidades, mas já
estamos em faze avançada e tão logo sejam liberadas vamos começar a desenvolver
o projeto, e certamente buscar nosso objetivo que é repartir com a sociedade o
que é de direito”, explica Raimundo Lopes, preside da COOMIC.
Consolidado o projeto, será o
primeiro a produzir no distrito mineiro de Serra Pelada depois do fechamento do
garimpo e no modelo de parceria, com o diferencial da participação de investidores
independentes e total acompanhamento e participação da cooperativa em todo
projeto (Wenderson Costa).
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