Prefeito diz que a
fábrica - que a partir de 2015 vai gerar ICMS de cinco milhões por mês -
"é
o marco inicial da industrialização da cidade".
Considerada “o
divisor de águas” na história econômica de Imperatriz, a Suzano Papel e
Celulose inaugurou oficialmente nesta quinta-feira (20) a sexta e maior unidade
industrial do grupo no Brasil. A fábrica sediada na segunda maior cidade do
Maranhão entrou em funcionamento no final do ano passado com capacidade de
produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano, gerando cerca de 20
mil empregos entre diretos e indiretos.
Além do presidente do
grupo Suzano, Walter Schalka, a solenidade teve as presenças da presidente
Dilma Roussef e da Governadora Roseana Sarney, entre outros políticos da região
e do estado.
O investimento
industrial estimado em aproximadamente R$ 5,5 bilhões, responsável por abrir um
novo ciclo econômico em Imperatriz, é fruto do empenho do governo do Estado
para facilitar a instalação da empresa no Maranhão, e de muitas idas e vindas
do prefeito Sebastião Madeira à cidade de São Paulo para mostrar à diretoria da
Suzano o potencial da cidade e região bem como as vantagens geográficas, os
incentivos fiscais e socioeconômicos que Imperatriz oferecia em relação aos
demais municípios do estado.
Com o apoio da Câmara
Municipal, o prefeito criou em 2010 a Lei de Incentivos ao Desenvolvimento
Econômico do Município de Imperatriz na qual foram estabelecidos critérios e
significativos incentivos fiscais para as empresas que, a partir de então,
quisessem desenvolver suas atividades na cidade.
“Não foi fácil
convencer ao grupo a mudança da fabrica de Porto Franco para Imperatriz, mas
com esforço, os argumentos certos, a sensibilidade da diretoria da empresa, e o
compromisso da gestão pública, nos últimos anos nossa cidade acordou para o
verdadeiro desenvolvimento econômico”, lembrou Madeira ao afirmar que o novo
ciclo que Imperatriz vive dessa vez é auto-sustentável:
“Já tivemos aqui na
região os ciclos do arroz, da madeira, do ouro, mas nenhum conseguiu se
estabilizar porque se baseavam na exploração de nossa terra e nossa gente.
Agora iniciamos o ciclo industrial com o funcionamento de uma empresa
preocupada não só com os lucros, mas com as questões sociais e ambientais”,
observa.
A relação de
confiança estabelecida entre a empresa e a gestão municipal durante a
construção de uma das maiores plantas industriais do ramo de celulose no mundo
revela a importância da parceria entre esferas publica e privada na elevação da
qualidade de vida. Por esse motivo, Madeira afirmou que a instalação da fábrica
da Suzano/Imperatriz é um desses eventos que definem o futuro de uma cidade:
“Muda a perspectiva
econômica de Imperatriz e, uma cidade que recebe um investimento do porte da
Suzano, com certificação internacional em todas as áreas, eleva o nível de
profissionalismo da cidade em seus diversos segmentos. Portanto, Imperatriz,
mais uma vez recebe de braços abertos essa fábrica
que a partir de 2015 vai gerar ICMS de cinco milhões por mês”. [Kayla Pachêco - ASCOM, editada pelo autor do blog]
A SUZANO NO MUNDO
Fundado há 90 anos, o
grupo Suzano Papel e Celulose é o segundo maior produtor de celulose de
eucalipto do mundo e líder no mercado de papel da América Latina. Opera hoje no
segmento de celulose de eucalipto, comercializada em 31 países, e papel, para
imprimir e escrever (revestidos e não revestidos) e cartão, com quatro linhas e
cerca de 30 marcas, vendidos em 60 países de cinco continentes. O grupo mantém hoje três centros de distribuição
e armazenamento em três continentes, América do Norte, Ásia e Europa.
A
operação da companhia está dividida em 3 (três) unidades de negócios:
Florestal, Celulose e Papel. No Brasil, o grupo emprega mais
de 6 mil profissionais próprios e cerca de 11 mil terceirizados.
A
capacidade atual de produção é de 1,6 milhão de toneladas por ano de celulose
de eucalipto. Deste montante, 700 mil toneladas são comercializadas no mercado
e o restante é destinado para a produção de 1,1 milhão de toneladas de papéis e
papel cartão, o que totaliza uma capacidade de produtos acabados de
aproximadamente 1,8 milhão de toneladas por ano.
A Suzano produz celulose a
partir de 100% de florestas plantadas renováveis de eucalipto e possui cerca de
40% de área para preservação ambiental. As florestas estão espalhadas pelos estados de São Paulo, Bahia,
Espírito Santo, Minas Gerais, Maranhão, Piauí e Tocantins. Ao
todo são 803.000 (oitocentos e três mil) hectares de terra.
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