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Aos 107 de idade, Emiliana Alves de Almeida, morreu na manhã da segunda feira, 17, na residência de sua filha, Maria Zuleide, localizada na Rua Esplanada, em Porto Franco.
A alegre e descontraída Emiliana
completaria 108 anos no dia 3 de julho. Produtora rural de marca
registrada, só veio para a cidade por
conta da gravidade dos problemas de saúde, mas o seu forte mesmo era a
zona rural. A nobre pessoa foi sepultada na manhã da terça feira, 18, no
cemitério Jardim da Saudade, em Porto Franco.
Um pouco de
dona Emiliana- extraído do livro de Renato Chaves- Terra que Amo.
Filha
de Henrique Alves de Almeida e Benedita Alves, Emiliana nasceu no dia 03/07/1906 no interior do município de Grajaú / MA. Ainda criança veio
para Porto Franco em companhia dos pais e fixou morada numa fazenda por
nome de Bonito. Desde menina, que Emiliana sempre teve o corpo raquítico
e uma pequena estrutura, mas o seu grande sonho era mesmo ser mãe.
Sempre teve aptidão para morar no interior.
Tinha grande facilidade para
fazer amizades e na única escola onde frequentou devido a carência da
época, conheceu um filho de um fazendeiro. O rapaz era da família
Parrreão.
Aos dezoito anos casou-se com um rapaz que tinha o apelido de
Dolor, mas seu primeiro nome era José da Costa Parreão. Com o
relacionamento conturbado aconteceu a separação antes de realizar o
sonho de ser mãe. As duas famílias não conseguiam se unificar-se por
muitas rivalidades, onde foi colocado fim no casamento.
O ano era de
1924, Porto Franco tinha apenas quatro anos de emancipação política. Nessa época as mulheres
eram discriminadas pelo sistema político que não permitia o direito de
votar e escolher seus governantes. (Nilton Faustino)
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