segunda-feira, 27 de junho de 2016

ELEIÇÕES 2016: LIMITES DE GASTOS PARA ELEIÇÕES DIMINUEM. VEJA OS LIMITES DE IMPERATRIZ

 Já está disponível no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o detalhamento dos limites de gastos para os cargos de vereador e prefeito nas eleições municipais deste ano. As tabelas com os valores por município estão anexadas na Resolução n° 23.459, situada no link “normas e documentações” das Eleições 2016.
A partir de agora, com as alterações promovidas pela Reforma Eleitoral 2015 (Lei nº 13.165), o teto máximo das despesas dos candidatos será definido com base nos maiores gastos declarados na circunscrição eleitoral anterior, no caso as eleições de 2012. Em Imperatriz, o teto será de 70% em relação aos gastos de 2012, ou seja, os gastos tiveram uma redução de 30%.
O limite máximo de gastos para pleitear uma vaga na Câmara Municipal de Imperatriz em 2012 era de R$111.803,46, agora em 2016 será de R$ 109.062. 42. Já os candidatos a prefeito em 2012 tiveram um limite legal de R$1.447.400,32. Agora só poderão gastar o limite máximo de R$1.013.180,22.
A norma diz ainda que nos municípios com até 10 mil eleitores, o limite de gastos será de R$ 100.000,00 para prefeito e de R$ 10.000,00 para vereador. Neste caso, será considerado o número de eleitores existentes no município na data do fechamento do cadastro eleitoral.
Os limites previstos também serão aplicáveis aos municípios com mais de 10 mil eleitores sempre que o cálculo realizado do maior gasto declarado resultar em valor inferior ao patamar previsto para cada cargo.
 Fim de doações de empresas a campanhas
Depois de o STF (Supremo Tribunal Federal) decidir pela inconstitucionalidade das doações de empresas a partidos e candidatos, a presidente Dilma Rousseff vetou os artigos da reforma eleitoral que permitiam o financiamento empresarial das campanhas. Com isso, as eleições de 2016 serão financiadas exclusivamente por doações de pessoas físicas e pelos recursos do Fundo Partidário, usado para a manutenção dos partidos e abastecido com dinheiro público.
Outra mudança é que as doações não poderão mais ser feitas diretamente aos candidatos, mas sim aos partidos, que, por sua vez, redistribuem o dinheiro entre as diversas candidaturas da legenda.
Isso deve provocar uma maior disputa interna entre os candidatos pelos recursos partidários, e pode favorecer políticos que contam com o apoio de organizações sociais, como sindicatos e igrejas. Políticos que são grandes empresários, e que continuam podendo fazer doações como pessoa física, também levariam vantagem.
Bom, mas nós sabemos que alguns políticos sempre dão um jeito de maquiar seus gastos, muitas vezes se utilizando até do chamado Caixa 2. Cabe, nesse caso, aos homens e mulheres de bem, as entidades da sociedade civil organizada, fiscalizar os infratores, para que haja igualdade na disputa.

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